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Contagem Regressiva das Tarifas: EBC Financial Group Alerta Risco Elevado nas Operações Antes do Prazo de 9 de Julho

Imagem dividida mostrando a bandeira dos EUA e um gráfico de velas volátil, simbolizando o cenário de mercado instável em meio a novas tarifas nos EUA. — EBC

Com os EUA se preparando para anunciar novas medidas tarifárias, o EBC Financial Group analisa os custos da incerteza política, da recalibração dos mercados e das mudanças nos fluxos comerciais para investidores em todo o mundo.

Com volatilidade em mínimas de 4 meses e risco em alta, traders podem subestimar mudanças nas políticas globais de comércio

DC, UNITED STATES, July 8, 2025 /EINPresswire.com/ -- Com a aproximação do vencimento da pausa tarifária de 90 dias do presidente Trump em 9 de julho, os mercados globais vivem uma onda de calma. O apetite por risco voltou, a volatilidade caiu e o posicionamento está inclinado para o otimismo. Mas, segundo analistas do EBC Financial Group (EBC), essa calmaria aparente pode estar mascarando riscos estruturais profundos.

“O VIX está despencando, mas isso não significa que o mercado esteja calmo—significa apenas que as proteções estão sendo desfeitas enquanto os traders buscam ganhos,” afirmou David Barrett, CEO do EBC Financial Group (UK) Ltd. “O que nos preocupa é como o mercado parece despreparado para um evento de política que pode reconfigurar os fluxos de comércio de forma estrutural. Se algo quebrar, podemos ver um salto reflexo em movimentos de aversão ao risco.”

O Índice de Volatilidade da CBOE (VIX) fechou em 16,64 em 2 de julho—o nível mais baixo em quatro meses e bem abaixo do pico de abril, de 52. Embora isso reflita fortes fluxos para ativos de risco, analistas do EBC alertam que instrumentos de volatilidade como o VIX são ferramentas derivadas, influenciadas mais por fluxos de posicionamento do que pelo sentimento em si. A desmontagem das proteções pode estar suprimindo a volatilidade justamente no momento em que os riscos no comércio global se intensificam.

Apetite por Risco Retorna — Mas Até Quando?

Apesar de um dia mais calmo em 2 de julho, o VIX chegou a saltar para 17,37 no pré-mercado antes de recuar para 16,64, sinal de que a cautela dos investidores ainda permanece. A sensibilidade do mercado ficou clara: o NIKKEI 225 do Japão caiu 0,2% no mesmo dia após manchetes sobre tarifas.

“O mercado parece confiante de que Trump irá recuar, como já fez antes,” comentou Barrett. “Mas confiança pode gerar complacência. E complacência diante de riscos estruturais de política é perigosa.”

Enquanto isso, gestores de fundos globais continuam a apontar tensões geopolíticas — principalmente relacionadas a políticas comerciais — como uma das principais preocupações para o 3º trimestre. Investidores estão cada vez mais saindo de ativos expostos a cadeias de suprimentos, especialmente nos setores de semicondutores, automotivo e eletrônicos de consumo.

O Que os Traders Devem Observar Agora

Caso as tarifas sejam reintroduzidas, a EBC prevê impactos em várias classes de ativos. As ações da Ásia-Pacífico, especialmente em países como Japão e Vietnã, seguem altamente sensíveis ao discurso comercial. Moedas de mercados emergentes, como o peso mexicano e o dong vietnamita, podem sofrer pressão, enquanto a demanda por ativos de refúgio, como o dólar americano, tende a crescer.

Os analistas da EBC recomendam acompanhar de perto os PMIs de manufatura de economias sensíveis a tarifas, além dos fluxos em ETFs ligados a industriais e logística nos EUA e a polos alternativos de cadeia de suprimentos, como Índia e Brasil. Os comentários do Federal Reserve também serão essenciais, já que tensões no comércio global podem influenciar o ritmo de normalização dos juros pelo banco central. Mesmo que o prazo de 9 de julho passe sem medidas formais, a reprecificação do risco pode já ter criado oportunidades assimétricas para traders bem posicionados.

Retórica Tarifária se Expande: Japão Agora no Centro das Atenções

Enquanto o foco inicial era em grandes parceiros comerciais como China, México e Vietnã, comentários recentes de Trump indicam que o Japão também pode ser alvo em um possível segundo mandato. Segundo o The Japan Times, ele sugeriu a possibilidade de impor tarifas recíprocas de até 35% sobre as importações japonesas — superando até mesmo os níveis propostos para a China — em uma nova tentativa de garantir concessões comerciais.

Isso representa uma mudança de queixas comerciais específicas para uma doutrina mais ampla baseada em superávits, que ameaça tensionar alianças de longa data e as normas do comércio global.

“Tarifas não são mais apenas sobre déficits comerciais — elas se tornaram instrumentos de sinalização política,” acrescentou Barrett. “Essa mudança para uma política comercial politizada tem impacto direto na volatilidade, especialmente em setores como tecnologia, automóveis e manufatura.”

Centros de Produção Enfrentam Nova Exposição

Vietnã e México, que se beneficiaram das mudanças na cadeia de suprimentos induzidas pelas tarifas durante a guerra comercial de 2018–2019, voltam ao foco.

O Vietnã enfrentava a ameaça de uma tarifa dos EUA de 46% — o que alarmou os mercados regionais. Contudo, negociações recentes resultaram em um acordo provisório: tarifa de 20% para exportações diretas vietnamitas e 40% para produtos transbordados via Vietnã para os EUA. Apesar da redução em relação às propostas iniciais, o impacto econômico ainda é significativo. O crescimento do PIB do Vietnã no 2º trimestre estava projetado em 7,6%, mas uma queda de 10% nas exportações para os EUA poderia reduzir 0,8 ponto percentual do crescimento, e projeções do FMI indicam uma desaceleração para 5,4% caso a incerteza tarifária persista.

O México também permanece vulnerável. Embora ainda não tenham sido anunciadas novas tarifas, análises baseadas em pesquisas do CEPR indicam que durante a guerra comercial de 2018–2019, as exportações mexicanas se beneficiaram da diversificação do comércio, com um ganho de 4,2% para cada aumento de 25 pontos percentuais nas tarifas aplicadas a produtos chineses equivalentes.

China Continua no Centro dos Riscos do Comércio Global

O panorama comercial da China apresenta um cenário misto. Em março, as exportações registraram um crescimento anual de 12,4%, atingindo US$ 314 bilhões, com um superávit de US$ 103 bilhões — impulsionado principalmente por envios antecipados devido às expectativas de novas tarifas.

No entanto, em maio de 2025, houve uma desaceleração significativa: o crescimento das exportações caiu para 4,8% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 316,1 bilhões. As exportações especificamente para os EUA caíram quase 35%, refletindo o impacto crescente das tarifas. Apesar disso, o superávit comercial da China ampliou-se ligeiramente, chegando a US$ 103,2 bilhões.

Uma Mudança Doutrinária com Consequências Globais

O sistema de tarifas recíprocas proposto por Trump representa uma ruptura com os precedentes da OMC. Se implementado, poderia impor tarifas abrangentes a países com superávit — incluindo aliados dos EUA, como Alemanha, Coreia do Sul e Japão — e reconfigurar as cadeias globais de suprimentos.

Para as multinacionais, a imprevisibilidade das políticas comerciais influenciadas por eleições complica as decisões de sourcing. Para as economias emergentes dependentes da demanda dos EUA, aumenta o risco de danos colaterais.

Esta informação reflete as observações do EBC Financial Group e suas entidades globais. Não constitui conselho financeiro ou de investimento. A negociação de Contratos por Diferença (CFDs) envolve alto risco de perda financeira rápida devido à alavancagem, sendo inadequada para todos os investidores; portanto, é essencial avaliar cuidadosamente seus objetivos, experiência e tolerância ao risco antes de operar. O EBC Financial Group e suas entidades não se responsabilizam por quaisquer danos decorrentes do uso dessas informações.

Do planejamento macroeconômico ao monitoramento geopolítico em tempo real, o EBC Financial Group apoia traders na navegação pela complexidade do mercado. Para mais informações, visite www.ebc.com.

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Sobre o EBC Financial Group

Fundado no renomado distrito financeiro de Londres, o EBC Financial Group (EBC) é reconhecido por sua expertise em corretagem financeira e gestão de ativos. Com escritórios em centros financeiros estratégicos, incluindo Londres, Sydney, Hong Kong, Singapura, Ilhas Cayman, Bangkok, Limassol e mercados emergentes na América Latina, Ásia e

África, a EBC oferece aos investidores de varejo, profissionais e institucionais acesso a uma ampla gama de mercados globais e oportunidades de trading, incluindo moedas, commodities, ações e índices.

Reconhecido com múltiplos prêmios, o EBC está comprometido em manter padrões éticos elevados, com suas subsidiárias sendo licenciadas e regulamentadas dentro de suas respectivas jurisdições. O EBC Financial Group (UK) Limited é regulamentado pela Financial Conduct Authority (FCA) do Reino Unido; o EBC Financial Group (Cayman) Limited é regulamentado pela Cayman Islands Monetary Authority (CIMA); e o EBC Financial Group (Australia) Pty Ltd, juntamente com o EBC Asset Management Pty Ltd, são regulamentados pela Securities and Investments Commission (ASIC) da Austrália.

No núcleo da EBC Financial Group está uma equipe de veteranos da indústria com mais de 40 anos de experiência em grandes instituições financeiras. Tendo navegado por ciclos econômicos-chave, desde o Plaza Accord e a crise do franco suíço de 2015 até as turbulências do mercado durante a pandemia de COVID-19, promovemos uma cultura onde a integridade, o respeito e a segurança dos ativos dos clientes são primordiais, garantindo que cada relacionamento com o investidor seja tratado com a seriedade que merece.

Como Parceiro Oficial de Forex do FC Barcelona, a EBC oferece serviços especializados em toda a Ásia, LATAM, Oriente Médio, África e Oceania. Através de sua parceria com a Fundação das Nações Unidas e a maior campanha de base do mundo, United to Beat Malaria, a empresa contribui para iniciativas globais de saúde. A EBC também apoia a série de engajamento público 'What Economists Really Do' do Departamento de Economia da Universidade de Oxford, ajudando a desmistificar a economia e sua aplicação nos principais desafios sociais, promovendo uma maior compreensão pública e diálogo.

https://www.ebc.com/

Michelle Siow
EBC Financial Group
+60 163376040
michelle.siow@ebc.com
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